INTERNACIONAL
Os índices futuros em NY operam de lado, enquanto Bolsas na Europa e Ásia caem. Já o dólar e o rendimento (yield) dos treasuries sobem. O dia é de divulgação da ata do FOMC, mas mercado observa declaração do presidente eleito Donald Trump de que os EUA irão impor tarifas adicionais de 10% sobre importações da China e impostos de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá. O dólar canadense cai cerca de 1% e o peso mexicano tem baixa de 1,3%.
• S&P 500 Futuro estável
• STOXX 600 -0,6%
• FTSE 100 -0,4%
• Nikkei 225 -0,9%
• Shanghai SE Comp. -0,1%
• MSCI EM -0,3%
• Dollar Index +0,1%
• Yield 10 anos +2,7bps a 4,3004%
• Petróleo WTI +1% a US$ 69,66 barril
• Futuro do minério em Singapura +0,1% a US$ 102,75
• Bitcoin -0,8% a US$ 92922,75
A ata da reunião de novembro do FOMC será divulgada hoje, às 16h. Antes, EUA informam índice de confiança do consumidor de novembro e vendas de casas novas, às 12h.
O petróleo tem leve alta, com o WTI a US$ 69,7 o barril e o brent a US$ 73,6, após desvalorização de 3% ontem, com mercado de olho nas tarifas anunciadas por Trump e na expectativa de um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah. O futuro do minério de ferro tem leve alta de 0,1% em Singapura, a US$ 102,75 a tonelada, com informações de nível elevado da produção das siderúrgicas chinesas para um início de baixa temporada.
O Bitcoin recua 0,8%, a US$ 92,9 mil.
BRASIL
O IBGE divulga hoje o IPCA-15 de novembro, com projeção do BTG Pactual de alta de 0,56% na comparação mensal e de 4,71% na anual. No período anterior, o indicador atingiu 0,54% m/m e 4,47% a/a. O Tesouro faz leilão de NTN-Bs e LFTs.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que reunião com o presidente Lula foi definitiva e que houve entendimento no governo sobre o pacote de gastos, mas que irão conversar com presidentes das casas legislativas antes do anúncio, que deve acontecer nesta semana. Serão apresentados uma PEC e um projeto de lei.
O dólar caiu 0,1% ontem, a R$ 5,805, e o Ibovespa fechou em queda de 0,07%, aos 129.036 pontos, em dia de alívio no exterior e na expectativa do pacote de corte de gastos.
EMPRESAS
O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, fará uma retratação pública sobre a carne brasileira, publicaram a Folha, O Globo, Estadão e Bloomberg. Na última quarta-feira, Bompard publicou um comunicado nas redes sociais em que anunciava que lojas francesas não comprariam mais carne vinda do Mercosul. A declaração gerou um boicote dos produtores brasileiros, que deixaram de entregar carne nas unidades do Carrefour no Brasil.
A Copel vendeu 13 pequenas usinas para o Grupo Electra por R$ 450,5 milhões, anunciou o pagamento de R$ 600 milhões em juros sobre capital próprio e programa de recompra de até 10% das ações em circulação.
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*Com informações de sites e agências de notícias.