INTERNACIONAL
Em seu quarto dia como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump faz um discurso online hoje (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, às 13hs. Não há mais informações sobre o teor deste discurso. Segundo a agência Dow Jones, ele planeja responder perguntas de executivos europeus. As atenções estão voltadas para novas sinalizações de tarifas, principalmente para a China, e se haverá mais declarações de Trump sobre a Rússia. O S&P 500 futuro recua 0,2%, Stoxx Europe opera com ligeira alta de 0,1%, o Nikkei avançou 0,8% e o Shanghai subiu 0,5%.
S&P 500 Futuro -0,2%
STOXX 600 +0,1%
FTSE 100 estável
Nikkei 225 +0,8%
Shanghai SE Comp. +0,5%
MSCI EM -0,1%
Dollar Index estável
Yield 10 anos +1,4bps a 4,6252%
Petróleo WTI -0,2% a US$ 75,26 barril
Futuro do minério em Singapura estável a US$ 103,55
Bitcoin -2% a US$ 101948,38
Nesta quarta-feira (22), o presidente dos Estados Unidos ameaçou impor novas sanções e tarifas contra a Rússia se a guerra na Ucrânia não for encerrada.
Já na agenda do dia de hoje, está prevista a publicação do número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA (dado semanal), às 10h30, e a divulgação dos estoques de petróleo às 13hs.
Ontem (22), após o fechamento, a Alcoa registrou lucro líquido de US$ 202 milhões no quarto trimestre do ano passado e lucro por ação ajustado de US$ 1,04, acima do esperado pelo mercado.
Na Europa, as Bolsas abriram sem uma direção única à espera do discurso de Trump em Davos. Por volta das 7h30, a Bolsa de Londres (FTSE 100) apresentava estabilidade e a de Paris (CAC 40) subia 0,27%.
As Bolsas Asiáticas também fecharam o pregão de forma mista, repercutindo os anúncios chineses de que prometem incentivar a recompra de ações pelas empresas. Destaque para a Bolsa de Tóquio (Nikkei), com alta de 0,8%, e do lado negativo, para Hong Kong (Hang Seng), com queda de 0,40%.
O petróleo recua, com o WTI a US$ 75,26 o barril e o brent a US$ 78,96, em meio às expectativas do discurso de Trump em Davos e à ameaça tarifária do presidente americano. O futuro do minério de ferro opera estável em Singapura, a US$ 103,55 a tonelada, com a possibilidade das taxas de importação a serem impostas pelos EUA à China serem mais brandas.
O Bitcoin apresenta queda de 2%, a US$ 101,9 mil.
BRASIL
Em mais um dia sem indicadores relevantes e à espera do resultado do IPCA-15 de janeiro nesta sexta-feira (23), o mercado doméstico pode seguir a tendência internacional e as declarações de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial.
Em Brasília, o presidente Lula se reúne, às 15hs, com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa e Sidônio Palmeira (Secom). E, às 11hs, haverá nova reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Reportagem publicada pelo Valor Econômico revela que o governo estuda medidas contra a inflação. Essas ações envolvem redução nos custos aos varejistas, como cortes nas taxas cobradas às lojas pelos cartões de vale-alimentação e venda de medicamentos em supermercados.
Ontem, o ministro Rui Costa confirmou, em entrevista, que o governo “vai fazer intervenções que barateiem os alimentos”. A afirmação foi desmentida pela pasta horas depois, e à noite, ele disse à CNN que não haverá “intervenções”, mas “medidas”.
O dólar recuou 1,40%, a R$ 5,94, sem definições claras sobre as tarifas de importação a serem impostas pelos EUA. Já o Ibovespa encerrou com queda de 0,30%, a 122.972 pontos, puxado principalmente pelas ações da Vale, que recuaram 2,52% acompanhando a desvalorização do minério de ferro.
EMPRESAS
A Cosan comunicou aos debenturistas da 1ª série da 3ª emissão, realizada em 15 de julho de 2021, que efetuará o resgate antecipado facultativo total no dia 6 de fevereiro.
Usiminas confirma captação de US$ 500 milhões com bonds em oferta com demanda acima de US$ 2 bilhões, conforme foi divulgado pelo Valor Econômico e pelo Broadcast. A companhia poderá usar os recursos em um programa de recompra de US$ 430 milhões em títulos que vencem em 2026.
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*Com informações de sites e agências de notícias.