
🌎INTERNACIONAL
O mercado global opera em campo positivo pelo segundo dia consecutivo, à espera do deflator do PCE nos Estados Unidos e de mais detalhes sobre o acordo entre o país e China. O S&P 500 futuro avança 0,21% e o Nasdaq futuro tem alta de 0,28%. Na Ásia, o Nikkei subiu 1,4% e na Europa, o Euro Stoxx 50 ganha 1%, após dados de inflação na França e Espanha.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a moedas fortes, subia 0,24%, após ter atingido ontem o menor nível de três anos.
* S&P 500 Futuro +0,2%
* FTSE 100 +0,5%
* CAC 40 +1,3%
* Nikkei 225 +1,4%
* Hang Seng -0,2%
* Shanghai SE Comp. -0,7%
* MSCI World +0,2%
* MSCI EM -0,1%
* Petróleo WTI +0,8% a US$ 65,73 barril
* Petróleo Brent +0,7% a US$ 68,22 barril
* Futuro do minério em Singapura +1,5% a US$ 94,7
* Bitcoin -0,7% a US$ 107084,81
Os Estados Unidos e China acertaram as bases para implementar um acordo comercial. O termo envolve a liberação das exportações chinesas de terras raras para os Estados Unidos em troca da exportação de etano norte-americano para a China. Pequim afirmou que o acordo inclui a suspensão de medidas restritivas dos Estados Unidos contra o país.
O sentimento otimista do mercado já vem de ontem com a reportagem do “Wall Street Journal” sobre comentários do presidente Donald Trump em relação ao Fed. Trump afirmou que considera indicar de forma antecipada um sucessor mais ‘dovish” para o lugar de Jerome Powell, dirigente do Fed. A troca do comando da instituição mais cedo do que o previsto gera expectativas para um afrouxamento na política monetária dos Estados Unidos, mudança que Trump defende desde o início de seu mandato.
O mercado também deve ficar atento hoje aos discursos dos presidentes do Fed de Cleveland, Beth Hammack e de Nova York, John Williams, que podem fornecer novos sinais sobre a política monetária. Ontem, a dirigente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que não vê sinais de uma inflação sustentada e prevê um corte de juros de setembro a dezembro deste ano.
Entre os principais indicadores econômicos previstos para hoje estão os gastos com consumo (PCE) e deflator de maio nos Estados Unidos. A Universidade de Michigan também divulga as leituras finais do sentimento do consumidor e expectativa de inflação do mesmo mês.
O petróleo fechou em alta diante das preocupações de fornecimento, após Trump afirmar que continuará sua campanha contra a commodity do Irã. O WTI subia 0,8%, a US$ 65,73 o barril e o Brent ganhava 0,7%, a US$ 68,22 o barril. O futuro do minério de ferro avançava 1,5% em Singapura, a US$ 94,7 a tonelada.
🇧🇷BRASIL
A agenda de indicadores no Brasil manterá as atenções dos investidores nesta sexta-feira. Às 8h, a FGV divulga o IGP-M e sondagens do comércio e serviços de junho; o Banco Central informa, às 8h30, a nota sobre operações de crédito de maio; e o IBGE anuncia a Pnad Contínua de março a maio, às 9h.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará de três eventos hoje, incluindo uma entrevista à Globonews, que pode abordar a derrota do governo com a derrubada do aumento do IOF.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, participa da conferência anual do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).
Ontem, o Banco Mundial apontou, em relatório, que o Brasil precisa realizar um ajuste fiscal de cerca de 3% do PIB para estabilizar a dívida pública do país.
O Ibovespa fechou com alta de 1%, aos 137.114 pontos, refletindo o resultado melhor que esperado da do IPCA-15 e desempenho positivo das ações da Vale. Já o dólar encerrou o dia com queda de 0,99%, a R$ 5,49, em linha com o exterior.
🏢EMPRESAS
A Engie Brasil anunciou mudanças em sua diretoria e criou área dedicada à sustentabilidade.
A Direcional informou que pagará R$ 346 milhões em dividendos em julho.
A Cogna levantou US$ 100 milhões com a International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para empresas privadas.
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*Com informações de sites e agências de notícias