
🌎INTERNACIONAL
Os mercados operam em queda nesta terça-feira, com os investidores à espera de novos dados sobre a economia americana e de desdobramentos das tarifas. Na Ásia, o Nikkei avançou 0,35%, enquanto o Shanghai registrou queda de 0,45% e o Hang Seng registrou recuou 0,47%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 opera queda de 0,46%, acompanhado pela performance negativa dos futuros americanos, com S&P 500 e Nasdaq recuando 0,51% e 0,66%, respectivamente. No câmbio, o DXY tem alta expressiva, acompanhado da performance do ouro.
•S&P 500 Futuro -0,7%
•FTSE 100 -0,4%
•CAC 40 -0,1%
•Nikkei 225 +0,3%
•Hang Seng -0,5%
•Shanghai SE Comp. -0,4%
•MSCI World -0,3%
•MSCI EM -0,2%
•Petróleo WTI +2,9% a US$ 65,89 barril
•Petróleo Brent +1,9% a US$ 69,42 barril
•Futuro do minério em Singapura +0,8% a US$ 102,5
•Bitcoin +1,3% a US$ 110236,94
O governo americano voltou a fazer críticas ao Federal Reserve (Fed). O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse ontem, em entrevista exclusiva, que o banco central é e deve ser independente, mas “cometeu muitos erros”. Ele também defendeu o direito do presidente Donald Trump de demitir a diretora do Fed, Lisa Cook.
Trump, afirmou que a Índia se ofereceu para zerar suas tarifas sobre produtos americanos, mas que a medida foi unilateral e veio tarde demais.
Os mercados também devem repercutir os comentários dos principais líderes internacionais durante a reunião da Organização de Cooperação de Xangai, que prometeram juntar esforços contra as intervenções dos Estados Unidos.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse que os países precisam se posicionar claramente contra o hegemonismo e a política de poder, e praticar o verdadeiro multilateralismo.
Sobre o conflito com a Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, alegou que a questão da ampliação da Otan para o leste terá que ser abordada para que haja paz sustentável no país.
Entre os indicadores, os destaques são o PMI Industrial de agosto dos Estados Unidos e a leitura preliminar do CPI de agosto na zona do euro
A Moody’s melhorou as projeções para a atividade econômica dos Estados Unidos, China e Japão, conforme relatório de perspectivas globais. A agência, porém, ainda espera firme desaceleração da atividade, em meio à incerteza sobre o tarifaço americano.
Os preços do petróleo operam em alta, com ataques ucranianos à Rússia. O WTI sobe 1,76% a US$ 65,83 e o Brent avança 1,72%, US$ 69,32 o barril. O futuro do minério de ferro sobe 0,8% em Singapura, a US$ 102,25 mil.
🇧🇷BRASIL
A agenda local traz como destaque o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que pode reforçar as apostas sobre o começo de um movimento de corte de juros no Brasil no início de 2026 ou no final deste ano.
A Moody’s manteve as projeções para o PIB do Brasil. A agência acredita que a economia brasileira crescerá 2% tanto em 2025 quanto em 2026.
Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), o governo federal prevê investir 18,8% nas estatais federais em 2026. Serão investidos R$ 166,6 bilhões estipulados para o ano corrente, com a Petrobras recebendo o maior montante.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a lei da reciprocidade contra as tarifas dos Estados Unidos será aplicada no devido tempo, mas que ainda vê espaço para resolver negociação com o país.
Com baixa liquidez na segunda-feira por conta de feriado nos Estados Unidos, o Ibovespa recuou 0,10%, aos 141.238 pontos. O dólar subiu 0,32%, a R$ 5,4390.
🏢EMPRESAS
A Azul aumentará suas operações em 34 destinos de todas as regiões do país. As ações da companhia fecharam com alta de 17,65%, após divulgação de dados financeiros de julho.
O GPA informou ontem que seus acionistas submeteram à companhia uma proposta de chapa de candidatos à eleição do conselho de administração.
A Rede D’O firmou acordo com a Atlântica Hospitais, controlada indireta do Bradesco, para incluir seu hospital Glória D’Or, localizado no Rio de Janeiro, à rede de hospitais Atlântica D’Or.
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*Com informações de sites e agências de notícias