
🌏INTERNACIONAL
As bolsas mundiais operam de lado, com pequenas variações dos índices acionários, em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve nesta semana. Em Nova York, os futuros do S&P 500 sobem 0,1%, enquanto os da Nasdaq avançam 0,22%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 opera perto da estabilidade, em alta de 0,02%.
Na Ásia, onde foram divulgados dados macroeconômicos relevantes, o Nikkei avançou 0,2% e o Shanghai Composite subiu 0,5%, enquanto o Hang Seng recuou 1,2%.
O Bitcoin avança 2%, cotado a US$ 92019,69.
• S&P 500 Futuro +0,1%
• FTSE 100 estável
• CAC 40 -0,1%
• Nikkei 225 +0,2%
• Hang Seng -1,2%
• Shanghai SE Comp. +0,5%
• MSCI World estável
• MSCI EM +0,1%
• Petróleo WTI -0,8% a US$ 59,6 barril
• Petróleo Brent -0,7% a US$ 63,28 barril
• Futuro do minério em Singapura -1,4% a US$ 101,95
• Bitcoin +2% a US$ 92019,69
A semana se inicia com os olhares voltados para a quarta-feira, data em que o Federal Reserve divulgará sua decisão sobre política monetária. O mercado busca pistas sobre um possível início dos cortes de juros em 2025.
A agenda econômica norte-americana de hoje não apresenta indicadores de destaque. No domingo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, projetou que o PIB do país deve fechar o ano com crescimento de 3%. Se confirmada, essa marca superará ligeiramente a expansão de 2,8% observada em 2024.
Na China, o superávit comercial anual ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1 trilhão, atingindo US$ 1,07 trilhão. Mesmo com redução nos embarques aos Estados Unidos, as vendas externas para regiões como Sudeste Asiático, África, América Latina e União Europeia registraram alta. Em novembro, as exportações chinesas avançaram 5,9% no comparativo anual.
Outro indicador relevante na Ásia foi o Produto Interno Bruto (PIB) japonês, que contraiu mais do que o esperado no terceiro trimestre, com queda de 2,3% em termos anualizados. O resultado sofreu impacto de uma revisão expressiva para baixo dos investimentos corporativos, que passaram de +1,0% para -0,2%, além da retração da demanda externa, evidenciando os efeitos das tarifas americanas sobre boa parte das exportações japonesas.
Quanto ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, declarou ontem que um acordo para pôr fim à guerra está “muito próximo”.
Os preços do petróleo operam em baixa, em meio a preocupações sobre um possível excesso de oferta. O WTI cai 0,8%, a US$ 59,6 o barril, enquanto o Brent recua 0,7%, a US$ 63,28.
🇧🇷BRASIL
No mercado doméstico, o destaque do dia é o Boletim Focus, com as visões do mercado após a recente volatilidade. Às 15h, será divulgada a balança comercial semanal da Secex.
O destaque da semana será a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025. A diretoria se reúne na terça e na quarta-feira para definir a taxa básica de juros. A expectativa do mercado é de manutenção da taxa atual de 15% ao ano.
O Ibovespa fechou a sexta-feira em uma forte queda de 4,31%, aos 157.369 pontos. Foi a maior baixa desde 22 de fevereiro de 2021, quando o índice recuou 4,87%. Na semana, o Ibovespa recuou 1,07%.
O dólar fechou cotado a R$ 5,43, alta de 2,31%. Na semana, a moeda americana subiu 1,83%.
🏢EMPRESAS
O conselho de administração da Localiza propôs a emissão de ações preferenciais e um aumento de capital de R$ 2 bilhões.
A PetroReconcavo produziu 25,1 mil barris de óleo equivalente por dia em novembro, alta de 1% ante o mês de outubro.
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*Com informações de sites e agências de notícias