INTERNACIONAL
Bolsas na Europa e índices futuros nos EUA operam em alta, em dia de decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), dados de atividade dos EUA e mais balanços corporativos. Na Ásia, porém, Bolsas têm baixa com nova decepção com estímulos da China e queda do minério de ferro.
O S&P 500 futuro sobe 0,4%, Stoxx Europe avança 0,7%, o Nikkei fechou em queda de 0,7% e o Shanghai -1%.
• S&P 500 Futuro +0,4%
• STOXX 600 +0,7%
• FTSE 100 +0,4%
• Nikkei 225 -0,7%
• Hang Seng -1%
• Shanghai SE Comp. -1%
• MSCI EM -0,6%
• Dollar Index estável
• Yield 10 anos +2,2bps a 4,0337%
• Petróleo WTI +0,2% a US$ 70,53 barril
• Futuro do minério em Singapura -4,5% a US$ 100,05
• Bitcoin -0,7% a US$ 67134,69
Na zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI) subiu 1,7% em setembro, em base anual, após alta de 2,2% em agosto e um pouco abaixo do esperado pelo mercado, de 1,8%. Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) informa, às 9h15, decisão de política monetária, no qual a expectativa do mercado é de um corte de 0,25 ponto percentual dos juros. Na sequência, às 9h45, acontece a entrevista coletiva da presidente do BCE, Christine Lagarde.
Nos EUA, vendas no varejo de setembro e pedidos semanais de seguro-desemprego serão informadas às 9h30. Às 10h15 sai a produção industrial de setembro. Após às 23h, agenda recheada de indicadores econômicos na China, como PIB do 3T24, vendas no varejo e produção industrial de setembro.
A Netflix será a primeira das “Sete Magníficas” a informar seu balanço, hoje após o fechamento pelo mercado. Agora pela manhã, a ações da TSMC sobem 8% no pré-mercado de NY, após apresentar resultados acima do esperado e que a demanda por microprocessadores de inteligência artificial segue elevadas.
O petróleo sobe 0,2%, com o WTI a US$ 70,5 o barril e o brent a US$ 74,4. Já o futuro do minério de ferro cai 4,5% em Singapura, a US$ 100,05 a tonelada. Na China, o Ministério da Habitação anunciou medidas para o setor imobiliário, como aceleração de crédito para incorporadoras em dificuldades e apoio para a conclusão de projetos habitacionais inacabados. A BHP teve alta de 2% na produção de minério de ferro no primeiro trimestre fiscal de 2025, para 64,6 milhões de toneladas.
O bitcoin recua 0,7%, a US$ 67,1 mil.
BRASIL
A quinta-feira é novamente de agenda esvaziada, assim como visto ao longo de toda a semana. O mercado segue de olho no exterior e no fiscal, com notícias envolvendo agora as estatais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que as estatais não sairão do arcabouço fiscal, mas que a ideia é deixá-las menos dependentes do orçamento federal. Inclusive, o governo enviou ao Congresso no início do mês um projeto de lei que propõe um novo mecanismo para viabilizar a transição de estatais dependentes de recursos da União para a situação de não dependência. Atualmente, existem 17 estatais dependentes de subvenção do Tesouro.
Ontem, o dólar chegou a encostar nos R$ 5,70 com o receio em torno das estatais, mas fechou a R$ 5,66, uma alta de 0,1%. O Ibovespa valorizou 0,54%, aos 131.750 pontos, impulsionado pelas ações da Vale e pelas declarações de Haddad.
Em Brasília, a Câmara aprovou requerimento de urgência para projeto de lei que amplia o poder das prefeituras na concessão de energia elétrica. Já O Globo publica que o apagão em SP impulsiona o governo Lula a tentar ampliar a influência sobre as agências reguladoras.
O presidente Lula concede entrevista à uma rádio em Salvador hoje pela manhã e participa de cerimônia às 10h.
EMPRESAS
A Caixa Seguridade e o Banco da Amazônia buscam bancos para potenciais ofertas de ações, publicou a Bloomberg. A BRF firmou convênio para compra de até R$ 350 milhões de créditos do ICMS de titularidade da Marfrig. A CSN anunciou que o grupo japonês Itochu pagará R$ 4,1 bilhões pela participação de 11% na CSN Mineração.
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*Com informações de sites e agências de notícias.