🌎INTERNACIONAL
Com as atenções voltadas ao discurso de Jerome Powell, do Fed, e à abertura da Assembleia Geral da ONU, os mercados iniciam mais um dia sem direção definida. Na Ásia, o Nikkei avançou 0,99% e o Shanghai Composite recuou 0,18%, enquanto o Hang Seng caiu 0,70%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 opera em alta de 0,69%. Nos EUA, os futuros do S&P 500 estão estáveis e os da Nasdaq registram leve ganho de 0,03%.
•S&P 500 Futuro -0,1%
•FTSE 100 estável
•CAC 40 +0,6%
•Nikkei 225 +1%
•Hang Seng -0,7%
•Shanghai SE Comp. -0,2%
•MSCI World +0,1%
•MSCI EM +0,1%
•Petróleo WTI +0,9% a US$ 62,85 barril
•Petróleo Brent +0,8% a US$ 67,07 barril
•Futuro do minério em Singapura -0,6% a US$ 106,05
•Bitcoin +0,1% a US$ 112947,25
O destaque da agenda nesta terça-feira é o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, uma semana após o corte na taxa de juros americana. Michele Bowman, vice-presidente de supervisão da instituição também fala em mesmo evento.
Entre os indicadores, estão previstos os PMIs Compostos dos Estados Unidos, da zona do euro e do Japão.
Outro ponto de atenção é o risco de paralisação do governo americano antes do prazo de 30 de setembro, após o Senado rejeitar na semana passada propostas para financiar temporariamente o governo federal.
Os investidores também devem acompanhar a abertura da Assembleia Geral da ONU em Nova York, com os discursos de Lula e Donald Trump previstos para hoje. O evento ocorre em meio ao aumento das tensões comerciais entre os dois países e a expectativa é se os dois líderes se encontrarão para conversar.
O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que linhas de swap, compras diretas de moeda e compras de dívida pública denominada em dólares norte-americanos poderiam ser usadas para apoiar a Argentina, que ele rotulou como um “aliado sistêmico importante na América Latina”
Os preços do petróleo registram valorização. O contrato do WTI sobe 0,9%, a US$ 62,85 o barril e o Brent ganha 0,8%, a US$ 66,07 o barril. Já o futuro do minério, em Singapura, cai 0,6%, a US$ 106,05.
🇧🇷BRASIL
Na agenda local, o mercado aguarda a divulgação da ata do Copom sobre a última reunião de política monetária, quando o Banco Central (BC) decidiu manter a Selic em 15% ao ano. Os investidores buscarão mais pistas sobre os próximos passos da instituição.
Além disso, o Ministério da Fazenda publica o resultado da arrecadação federal de agosto, detalhando quanto o governo arrecadou de impostos e contribuições.
O presidente Lula abre os discursos da Assembleia Geral da ONU em Nova York. Ontem, em entrevista a um canal da TV americana, ele disse que quando tentou negociar sobre as tarifas ao Brasil, ouviu de todos os representantes comerciais dos Estados Unidos que essa era uma questão política.
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, terá reunião com os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A audiência será por videoconferência, a partir das 18h30.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista ao ICL Notícias e participa do Congresso sobre direito tributário.
No campo fiscal, o governo federal aumentou a contenção total de gastos do Orçamento de R$ 10,7 bilhões para R$ 12,1 bilhões, segundo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas.
O governo negocia com o Congresso a manutenção da isenção de Imposto de Renda para debêntures, CRI e CRA. A medida representaria recuo em relação à proposta inicial de cobrança de 5% sobre esses títulos.
Após recordes consecutivos na semana passada, o Ibovespa teve realização de lucros na segunda-feira e caiu 0,52%, aos 145.109 pontos. O dólar subiu 0,33%, a R$ 5,3205.
🏢EMPRESAS
O Cade aprovou, sem restrições, a criação de uma joint-venture global entre a Suzano e a Kimberly- Clark.
Os papéis da Embraer registraram forte alta na esteira da encomenda da LATAM.
A Marfrig e a BRF anunciaram a conclusão da fusão das companhias, criando a MBRF, que será listada a partir de hoje na B3.
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*Com informações de sites e agências de notícias