🌎INTERNACIONAL
As bolsas internacionais ganham impulso nesta terça-feira, após Trump anunciar um cessar-fogo entre Irã e Israel e à espera dos discursos dos membros do Fed, incluindo Powell. Na Ásia, o Nikkei avançou 1,2%, o Hang Seng subiu 2,1% e o Shangai teve alta de 1,2% . O índice futuro do S&P 500 sobe 0,79% e o da Nasdaq tem alta de 1%. Na contramão, o índice VIX de volatilidade e o dólar operam em queda, de 8% e 0,4%, respectivamente.
S&P 500 Futuro +0,8%
FTSE 100 +0,2%
CAC 40 +1,2%
Nikkei 225 +1,1%
Hang Seng +2,1%
Shanghai SE Comp. +1,2%
MSCI World +0,4%
MSCI EM +2,3%
Petróleo WTI -2,6% a US$ 66,72 barril
Petróleo Brent -2,9% a US$ 69,42 barril
Futuro do minério em Singapura -0,9% a US$ 93
Bitcoin +1,4% a US$ 105208,5
Na noite de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, em sua rede social, que Irã e Israel chegaram a um acordo para um cessar-fogo e que o conflito será completamente encerrado a partir desta terça-feira.
Os ânimos já estavam mais calmos também diante de uma retaliação limitada do Irã aos Estados Unidos e uma percepção menor de ameaça ao fornecimento de petróleo.
Sobre o acordo, no entanto, os dois países envolvidos, Irã e Israel, ainda não confirmaram e a defesa israelense detectou ontem lançamentos de mísseis por parte de Teerã.
Na agenda de hoje, diversos dirigentes do Fed vão participar de eventos e discursos nos Estados Unidos, com destaque para a sabatinada do presidente da instituição, Jerome Powell. No Reino Unido, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), discursa em evento do Barclays.
Entre os indicadores econômicos, os investidores devem monitorar o desempenho da confiança do consumidor dos Estados Unidos, referente a junho, previsto para às 11h. Na Alemanha, o índice de sentimento empresarial subiu para 88,4 pontos em julho, mais do que o esperado.
Após fortes oscilações na segunda-feira, chegando a fechar com queda superior a 7%, os contratos futuros do petróleo seguem em queda hoje, refletindo uma possível pausa no conflito do Oriente Médio. O WTI caía 2,6%, a US$ 66,72 o barril e o Brent recuava 2,9%, a US$ 69,42 o barril. O futuro do minério de ferro caía 0,9% em Singapura, a US$ 93 a tonelada.
🇧🇷BRASIL
No front doméstico, os investidores têm uma agenda movimentada nesta terça-feira para analisar, além de acompanharem as atualizações geopolíticas internacionais.
O Copom divulga a ata de sua última reunião monetária na quarta-feira, quando decidiu elevar a taxa básica de juros para 15% e sinalizou uma interrupção do ciclo de altas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa, às 14h, de uma entrevista coletiva sobre o setor de saúde e o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo se reúne, às 17h30, com representantes do setor de agropecuária.
O BC anunciou que realizará dois leilões simultâneos de câmbio amanhã. Segundo a instituição, haverá a venda de até US$ 1 bilhão no mercado à vista junto a uma operação com 20 mil contratos de swap cambial reverso.
No radar de hoje também está o resultado da confiança do consumidor de junho, divulgado pela FGV. Em maio, o índice registrou 86,7 pontos.
No fechamento de ontem, o Ibovespa recuou 0,41%, aos 136.550 pontos, pressionado pela forte queda do petróleo. Os ganhos no setor de mineração, no entanto, impulsionaram as ações da Vale e impediram perdas maiores do índice.
O dólar seguiu a tendência de baixa e caiu 0,40%, após fala “dovish” de membro do Fed sobre política monetária e retaliação limitada do Irã.
🏢EMPRESAS
A JBS informou que captou US$ 3,5 bilhões com a emissão de títulos de dívida em dólar, segundo fontes ouvidas pelo ValorPro.
A São Martinho teve lucro líquido de R$ 105 milhões no quarto trimestre do ano fiscal de 2025, queda de 83,3% ante o mesmo período do ano anterior.
A Eletrobras comunicou que a justiça negou a ação movida pela Associação dos Empregados de Furnas (ASEF) contra a privatização da companhia. A empresa também aprovou a emissão de até R$ 2 bilhões em debêntures de sua subsidiária Eletronorte.
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*Com informações de sites e agências de notícias