🌎INTERNACIONAL
Após uma breve percepção de alívio nas tensões entre Israel e Irã, as bolsas internacionais voltam a operar em campo negativo hoje, com uma nova publicação do presidente Trump sobre o conflito que deixou os mercados cautelosos. Na Ásia os principais índices também repercutiram a decisão monetária do BoJ. O Shanghai recuou 0,04% e o Hang Seng caiu 0,34%. Na Europa, o Eurostoxx 50 recua 1,1%. Nos Estados Unidos, às vésperas da reunião do Fed, os futuros do S&P 500 e da Nasdaq caem 0,58% e 0,62%, respectivamente. O dólar registra leva alta de 0,1%.
S&P 500 Futuro -0,6%
FTSE 100 -0,5%
CAC 40 -1,1%
Nikkei 225 +0,6%
Hang Seng -0,3%
Shanghai SE Comp. estável
MSCI World -0,2%
MSCI EM estável
Petróleo WTI +1,5% a US$ 72,85 barril
Petróleo Brent +1,7% a US$ 74,49 barril
Futuro do minério em Singapura -1,3% a US$ 92,85
Bitcoin -2,5% a US$ 106107,13
Ontem à noite, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu em sua rede social que o Irã não pode ter armas nucleares e que todos devem evacuar Teerã imediatamente. A fala ocorreu após seu governo enviar forças militares para o Oriente Médio.
Horas antes na segunda-feira, o “The Wall Street Journal” havia publicado que o Irã enviou mensagens aos EUA e a Israel por meio de alguns países árabes intermediários e sinalizou que desejava encerrar as hostilidades e retomar as negociações sobre seu programa nuclear.
Na agenda de indicadores, o destaque são as vendas do varejo e a produção industrial dos EUA referentes ao mês de maio. As estimativas são de queda de 0,6% e de estabilidade, respectivamente.
Além disso, os investidores também estão de olho nas divulgações sobre política monetária dos principais bancos centrais. O Banco do Japão (BoJ) anunciou nesta madrugada que manteve a taxa de juros inalterada em 0,5% e decidiu diminuir o ritmo de compra de ativos após abril de 2026.
Na quarta-feira, é a vez do Fed revelar sua decisão monetária, acompanhada das atualizações das projeções para os indicadores econômicos.
Os contratos futuros do petróleo avançaram na esteira do tom mais cauteloso sobre o conflito no Oriente Médio e à espera da reunião de política monetária do Fed. O WTI subia 1,5%, a US$ 72,85 o barril e o Brent ganhava 1,7%, a US$ 74,49 o barril. O futuro do minério de ferro caía 1,3 %,em Singapura, a US$ 92,85 a tonelada.
Entre as notícias corporativas, o Financial Times publicou que a Eli Lilly está em negociações avançadas para comprar a startup Verve Therapeutics por até US$ 1,3 bilhão.
🇧🇷BRASIL
No Brasil, os investidores concentram as atenções no cenário fiscal, após a Câmara aprovar na noite de ontem o requerimento de urgência para votação do projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba o reajuste do IOF.
Ao fim da reunião, o presidente da Câmara, Hugo Motta, reforçou que o “Congresso não vai mais aceitar alta de impostos para garantir o equilíbrio das contas públicas”.
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participa da primeira das duas sessões da reunião do Comitê de Política Monetária do Copom. A segunda sessão acontece amanhã, quando o BC divulgará suas decisões.
Na agenda de indicadores, o mercado deve ficar de olho no IPC-Fipe da segunda quadrissemana de junho. O indicador registrou alta de 0,26% no período anterior.
No fechamento de ontem, o dólar registrou queda de 1,03% , a R$ 5,48 e o Ibovespa subiu 1,49%, aos 139.256 pontos, diante da sinalização de um diálogo entre Israel e Irã. As ações da Vale, que subiram mais de 3%, também contribuíram para os ganhos do índice.
🏢EMPRESAS
A JBS comunicou o pagamento de R$ 2,2 bilhões em dividendos, correspondente a R$ 1 por ação ordinária.
A Americanas firmou um termo de transação individual com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), com o objetivo de equacionar a totalidade dos débitos fiscais.
A Petrobras fechou acordo no valor de R$ 4,9 bilhões com a Consag para conclusão do trem 2 de refinaria em Pernambuco.
A Fitch rebaixou ontem a perspectiva de rating da Raízen de estável para negativa.
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*Com informações de sites e agências de notícias