🌎INTERNACIONAL
Após atingirem máximas recordes ontem com otimismo sobre flexibilização do Fed, bolsas globais operam mistas. Na Ásia, o Hang Seng sobe 1,16%, o Nikkei tem alta de 0,93%, enquanto o Shanghai Composite recua 0,12%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 opera em queda de 0,40%, acompanhando os futuros americanos, com S&P 500 e Nasdaq recuando 0,12% e 0,01%, respectivamente.
•S&P 500 Futuro -0,1%
•FTSE 100 +0,3%
•CAC 40 -0,5%
•Nikkei 225 +0,9%
•Hang Seng +1,2%
•Shanghai SE Comp. -0,1%
•MSCI World estável
•MSCI EM +1,1%
•Petróleo WTI +0,6% a US$ 62,76 barril
•Petróleo Brent +0,7% a US$ 66,84 barril
•Futuro do minério em Singapura +0,4% a US$ 105,9
•Bitcoin +0,5% a US$ 115053,69
As ações atingiram máximas históricas na quinta-feira, após uma série de dados nesta semana indicarem um mercado de trabalho pressionado e uma inflação relativamente controlada, reforçando a expectativa de corte nas taxas pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana.
A expectativas de corte está em 92,5% atualmente, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group.
Na agenda econômica de hoje, está previsto apenas o índice de sentimento do consumidor de setembro dos Estados Unidos.
Ontem, o Banco Central Europeu (ECB) decidiu manter a taxa de depósito em 2,0%.
No Reino Unido, dados do PIB mostraram que a economia ficou estagnada em julho, após crescimento de 0,4% em junho.
A agência de classificação de risco Fitch avalia nesta sexta-feira o rating da França em meio à volatilidade política e à deterioração fiscal, com risco de rebaixamento.
Os Estados Unidos vão pressionar os países do G7 a impor tarifas significativas mais altas contra Índia e China por comprarem petróleo russo, numa tentativa de forçar a Rússia a aceitar negociações de paz com a Ucrânia.
Os preços do petróleo registram ganhos, apesar das preocupações sobre excesso de oferta. O contrato do WTI avança 0,67%, a US$ 62,79 o barril e o Brent sobe 0,77%, a US$ 66,88 o barril. O futuro do minério, em Singapura, sobe 0,6%, a US$ 105,5.
🇧🇷BRASIL
No cenário local, o foco é político, e a agenda econômica segue esvaziada, com destaque para pesquisa mensal de serviços referente a julho.
O Ministério da Fazenda revisou de 2,5% para 2,3% sua estimativa para o crescimento do PIB em 2025. A previsão para o IPCA teve ligeira queda, de 4,9% para 4,8%. O órgão também projeta que o tarifaço de Trump pode levar à perda de até 65 mil empregos no Brasil até dezembro de 2026, principalmente na indústria.
O presidente Lula disse ontem, em entrevista ao “Jornal da Band”, que a taxa básica de juros no Brasil está elevada e que precisa ser estabelecido um “timing” para dar início à redução. Ele evitou criticar o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mas disse que a redução da Selic poderia acontecer ainda este ano.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou que os Estados Unidos retiraram da tarifa de 10% a maior parte das exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel.
O Ibovespa renovou a máxima de fechamento ontem aos 143.150 pontos, com alta de 0,56%, enquanto o dólar recuou 0,27%, a R$ 5,3920, menor patamar em 14 meses.
🏢EMPRESAS
A Advent está negociando a compra da rede de supermercados Sonda. Apurou o Valor.
A Petrobras informou que participará do leilão de reserva de capacidade do governo federal, tentando recontratar algumas de suas usinas.
A Vale obteve licença para expandir capacidade da mina S11D.
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*Com informações de sites e agências de notícias