🌎 INTERNACIONAL
Os mercados globais continuam em movimento de recuperação após o payroll da última semana, com expectativas de que o Fed dê início ao ciclo de cortes de juros no próximo encontro. Os futuros dos índices americanos sobem levemente, com o S&P 500 em alta de 0,13% e o Nasdaq avançando 0,19%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 avança 0,28%, enquanto na Ásia o movimento foi mais forte: o índice de Xangai subiu 0,96%, o Hang Seng, 0,68% e o Nikkei, 0,74%.
•S&P 500 Futuro +0,3%
•FTSE 100 +0,4%
• CAC 40 +0,3%
• Nikkei 225 +0,6%
• Hang Seng +0,7%
• Shanghai SE Comp. +1%
• MSCI World +0,1%
• MSCI EM +0,6%
• Petróleo WTI -1,2% a US$ 65,52 barril
• Petróleo Brent -1,1% a US$ 68,03 barril
• Futuro do minério em Singapura +0,7% a US$ 102,25
• Bitcoin +0,1% a US$ 114952,69
A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que não vota neste ano, reforçou que vê dois cortes de juros como cenário base para 2025.
Em meio ao tom otimista com a política monetária nos Estados Unidos, o mercado também segue em cautela com os desdobramentos do tarifaço do presidente Donald Trump na semana em que as alíquotas entram em vigor para todos os países afetados.
Ontem, o presidente americano disse que aumentará “substancialmente” as tarifas da Índia, com quem já havia anunciado um acordo, porque o país compra petróleo russo. Enquanto isso, autoridades da União Europeia (UE) afirmaram que o bloco suspenderá seus dois pacotes de contramedidas às tarifas dos Estados Unidos por seis meses, após chegarem a um acordo.
Trump também endureceu sua política de imigração. O governo americano lançará, em 20 de agosto, um programa-piloto que poderá obrigar solicitantes de visto de turismo e negócios a pagar cauções de até US$ 15 mil (R$ 82 mil).
Na agenda econômica, os investidores acompanham a divulgação dos PMIs na zona do euro e nos Estados Unidos, além da balança comercial americana.
Os contratos futuros de petróleo operam em queda, com o WTI caindo 0,61% a US$ 68,34 o barril e o Brent recuando 0,74%, a US$ 65,80 o barril. O futuro do minério de ferro sobe 0,7% em Singapura, a US$ 102,25 mil.
🇧🇷BRASIL
No Brasil, o cenário político deve dominar o noticiário, após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O mercado vê com cautela a decisão, temendo uma escalada nas tensões comerciais com os Estados Unidos.
O governo brasileiro segue tentando encontrar medidas para responder às tarifas de 50% impostas por Donald Trump antes do prazo final para negociações, nesta quarta-feira. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou ontem que a Câmara do Comércio Exterior (Camex) aprovou que o Brasil entre com uma consulta na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as alíquotas.
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “alguma coisa pode acontecer” até o dia 6, quando as tarifas entram em vigor.
Os investidores também monitoram de perto a divulgação da ata da última reunião do Copom, que manteve a Selic inalterada em 15%. Na agenda econômica, a S&P Global divulga o PMI Composto e de Serviços de julho.
A temporada de balanços do segundo trimestre ganha força essa semana e a terça-feira conta com resultados de grandes empresas, como Embraer, Eletrobras e Braskem.
O dólar fechou em queda de 0,44% na terça-feira, cotado a R$ 5,55, com maior chance de queda de juros nos Estados Unidos. O Ibovespa teve um dia de alívio e subiu 0,40%, aos 132.971 pontos, seguindo a tendência do mercado global e apoiado pelo avanço de empresas blue chips.
🏢EMPRESAS
A rede de farmácias Pague Menos divulgou ontem uma receita bruta de R$ 3,97 bilhões e lucro liquido ajustado de R$ 60,2 milhões no segundo trimestre de 2025.
A BB Seguridade teve lucro gerencial de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 20%, na comparação anual.
A Copasa reportou lucro líquido de R$ 289 milhões no segundo trimestre, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
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*Com informações de sites e agências de notícias