🌎INTERNACIONAL
A maioria das bolsas globais segue em tom misto nesta quarta-feira, na esteira da ata do FOMC e após Wall Street registrar a primeira queda em oito dias. Na Ásia, o Nikkei recuou 0,5% e o Hang Seng -0,5%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 opera em alta de 0,4%. Nos EUA, os futuros do S&P 500 e da Nasdaq registram leves ganhos de 0,2% e 0,2%, respectivamente. A cotação do ouro disparou e superou os US$ 4.000 por onça pela primeira vez.
• S&P 500 Futuro +0,2%
• FTSE 100 +0,5%
• CAC 40 +0,6%
• Nikkei 225 -0,5%
• Hang Seng -0,5%
• Petróleo WTI +1,1% a US$ 62,39 barril
• Petróleo Brent +1,1% a US$ 66,16 barril
• Futuro do minério em Singapura +0,2% a US$ 104,15
• Bitcoin +0,8% a US$ 122966,25
Na agenda internacional, o destaque é a ata da última reunião do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), que decidiu fazer o primeiro corte de juros do ano. A divulgação está prevista para às 15h e deve receber uma atenção especial dos investidores, já que alguns dados econômicos recentes, como o relatório payroll, não foram divulgados devido à paralisação das atividades do governo dos EUA (shutdown), que chegou ao sétimo dia.
Enquanto isso, os investidores continuam acompanhando as declarações dos dirigentes do Fed ao longo do dia, como Neel Kashkari, membro não votante no FOMC, Michael Bar (votante) e Alberto Musalem (votante).
De acordo com um memorando da Casa Branca, o presidente Donald Trump alertou que não há garantia de pagamento retroativo para trabalhadores federais durante a paralisação do governo, revertendo o que tem sido uma política de longa data.
Em relação às negociações comerciais, Trump afirmou que vai discutir com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, a redução de tarifas em setores canadenses estratégicos, como aço e automóveis.
Além disso, a Comissão Europeia, apresentou ontem, uma proposta para conter o que considera “impactos injustos” da supercapacidade global na indústria siderúrgica doméstica, o que incluiria uma duplicação da tarifa fora da cota sobre aço e alumínio para 50%.
Os preços do petróleo operam em alta. O WTI e Brent sobem 1%, a US$ 61,8 e US$ 66, respectivamente. O minério de ferro, em Singapura, avança 0,2%, a US$ 104,15.
🇧🇷BRASIL
A agenda de indicadores econômicos está tranquila e o mercado repercute a aprovação da MP 1.303 pela comissão mista do Congresso Nacional. O texto, que cria fontes de receita alternativas ao IOF, passou por 13 votos a 12, após um dia de intensas negociações políticas. Na MP segue a manutenção da isenção para títulos como LCI e LCA e a retirada do aumento da alíquota sobre apostas esportivas (bets). A alta da CSLL para fintechs foi mantida. A medida agora será analisada pelo plenário da Câmara e do Senado.
Ontem também, o Senado aprovou o “SUS da Educação” projeto que cria uma integração entre os entes da federação e a União, além de definir diretriz para aplicação de políticas educacionais.
O governo realiza, às 14h, coletiva de imprensa para anunciar o 3º Leilão do Programa Eco Invest Brasil, iniciativa voltada à atração de investimentos externos. O presidente Lula participa, às 15h, de sanção do PLV Tarifa Social de Energia “Luz do Povo”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que a taxa Selic, mantida em 15%, está “excessivamente restritiva” e defendeu o papel da instituição monetária em suas decisões.
O Ibovespa registrou queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, com a aprovação da MP 1.303 e após o ministro Haddad afirmar que o governo está fazendo estudo sobre tarifa zero no transporte público, o que gerou preocupação sobre o impacto fiscal. Já o dólar avançou 0,75%, cotado a R$ 5,35.
🏢EMPRESAS
A Ambipar prepara pedido de recuperação judicial na próxima semana, segundo fontes ouvidas pela agência Bloomberg. A J&F venceu disputa de R$ 1,5 bilhão no Carf.
A MRV teve vendas de R$ 2,44 bilhões no terceiro trimestre, queda de 0,5% na comparação anual. O Mercado Livre suspendeu anúncio de bebidas destiladas por casos de metanol.
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*Com informações de sites e agências de notícias