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Morning Call | 14.08.25

Publicado em 14 de agosto de 2025 Fonte: BTG Pactual Equity Research
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🌎INTERNACIONAL 

 

Os índices americanos caminham para um novo recorde hoje com mais dados de inflação e balanços corporativos. O S&P futuro e o Nasdaq futuro operam próximos à estabilidade. Na Ásia, as bolsas recuaram após realização de lucros, com destaque para a queda de 1,35% do Nikkei e retrações em Xangai e Hong Kong. No Ocidente, o Euro Stoxx 50 registra leve alta de 0,28%

 

• S&P 500 Futuro estável

• FTSE 100 -0,1%

• CAC 40 +0,3%

• Nikkei 225 -1,4%

• Hang Seng -0,4%

• Shanghai SE Comp. -0,5%

• MSCI World estável

• MSCI EM -0,4%

• Petróleo WTI +0,4% a US$ 62,89 barril

• Petróleo Brent +0,4% a US$ 65,91 barril

• Futuro do minério em Singapura -1,3% a US$ 102,2

• Bitcoin -1,1% a US$ 121643,56

 

Os investidores acompanham nesta quinta-feira a divulgação do índice de preços ao consumidor (PPI) de julho dos Estados Unidos, que deve confirmar uma tendência de alta. Também serão informados a produção industrial e vendas no varejo da China.

 

Às 15h, o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, discursa em evento. Segundo o “Wall Street Journal”, a president do Fed de San Francisco, Mary Daly, rejeitou a necessidade de um corte de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros na reunião de setembro do banco central.

 

Donald Trump voltou a defender que o Fed reduza os juros para 1%. O republicano disse que indicará um novo presidente para a instituição antes do fim do mandato de Jerome Powell, em maio de 2026, e afirmou ter três ou quatro nomes em mente.

 

As autoridades da Casa Branca minimizaram as perspectivas de um acordo de cessar-fogo na Ucrânia na reunião entre Trump e Vladimir Putin, prevista para amanhã.

 

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, com o WTI avançando 0,48% a US$ 65,90 e o Brent subindo 0,41%, a US$ 65,90 o barril. O futuro do minério de ferro cai 1,3% em Singapura, a US$ 102,2 mil.

 

 

🇧🇷BRASIL 

 

O governo brasileiro lançou ontem um pacote de medidas para reduzir o impacto da tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, incluindo uma linha de crédito de R$ 30 bilhões com juros subsidiados.

 

O plano quer preservar empregos, manter a competitividade das exportações e buscar novos mercados, com prioridade para micro e pequenas empresas e setores de alimentos perecíveis. Outras ações incluem ampliação do Reintegra, prorrogação do drawback, reforma do Fundo de Garantia à Exportação e compras governamentais de produtos afetados.

 

Durante assinatura da Medida Provisória do plano, que foi batizada de “Brasil Soberano”, Lula afirmou que o Brasil não adotará retaliação imediata e manterá o diálogo, reforçando que a soberania é intocável.

 

O presidente também vai pedir ao Congresso autorização para excluir da meta fiscal de 2025 R$ 9,5 bilhões do pacote de socorro às empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA.

 

No campo econômico, o destaque da agenda é a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de junho.

 

Na agenda das autoridades, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá audiência com o vice-chairman do Nubank e com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

 

Os mercados reagiram com cautela ao plano contra o tarifaço. O Ibovespa fechou com queda de 0,89, a 136.687 pontos, enquanto o dólar subiu 0,27%, cotado a R$ 5,4002.

 

🏢EMPRESAS

 

O grupo Casas Bahia apresentou um prejuízo de R$ 555 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 37 milhões.

 

A Taesa teve lucro líquido de R$ 299, 4 milhões no trimestre, alta de 1,8% em base anual.

 

O lucro líquido ajustado da Hapvida cai 69,6%, para R$ 149  milhões.

 

O lucro da JBS cresceu 60,6% no segundo trimestre, para US$ 528 milhões.


Assista ao Morning Call completo clicando aqui.

*Com informações de sites e agências de notícias