INTERNACIONAL
Os mercados internacionais começam o dia em alta firme, reagindo ao anúncio do maior pacote de estímulos econômicos do governo chinês desde a pandemia de Covid-19, com o apetite por risco prevalecendo entre os investidores.
Na Europa, o bom humor despertado pelas medidas do governo chinês acabou se sobrepondo aos temores sobre a perspectiva de crescimento da Zona do Euro, com destaque para os setores de mineração e bens de luxo.
Na Ásia, a bolsa de Xangai registrou o melhor dia em quatro anos, com avanço de 4,15%, refletindo as novas medidas de estímulo anunciadas pelo governo local.
Em Hong Kong, a alta foi de 4,13%. O banco central chinês planeja injetar mais de US$ 100 bilhões em liquidez e potencialmente estabelecer um fundo de estabilização para reforçar o mercado de ações.
O PBoC anunciou que reduzirá a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter em reserva para o menor nível desde 2020, além de medidas para estimular a combalida indústria imobiliária do país.
O S&P 500 futuro sobe 0,20%, enquanto o Stoxx Europe opera em alta de 0,73%.
* S&P 500 Futuro +0,20%
* STOXX 600 +0,73%
* FTSE 100 +0,39%
* Nikkei 225 + 0,57%
* Hang Seng +4,13%
* Shanghai SE Comp. +4,15%
* MSCI EM +1,53%
* Dollar Index -0,05%
* Yield 10 anos +0,049 bps a 3,787%
* Petróleo WTI +2,60% a US$ 72,20 barril
* Bitcoin +0,41% a US$ 63.627,87
Nos EUA, a agenda segue o ritmo acelerado da semana, com anúncio às 10h do índice de preços de imóveis de julho.
Às 11h, o Conference Board divulga dados sobre a confiança do consumidor de setembro. Às 14h, acontece o leilão de T-Notes de dois anos.
Mais para o final da tarde, às 17h30, o American Petroleum Institute (API) divulga os dados semanais de estoques de petróleo bruto.
Em meio ao pacote chinês, ao aumento das pressões no Oriente Médio e novas ameaças de furações na América do Norte, o petróleo opera em alta, com o WTI a US$ 72,20 o barril e o Brent a US$ 75,64.
O bitcoin sobe 0,41%, a US$ 63,627 mil.
BRASIL
Hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) detalha, às 8h, os motivos que o levaram a elevar a Selic em 0,25 pontos-base.
Os agentes do mercado acompanham de perto também as falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, às 9h30, em evento do banco Safra, em buscas de sinais sobre o ritmo de ajustes esperado para as próximas duas reuniões do ano.
A FGV divulga, também às 8h, o índice de confiança do consumidor referente a primeira quinzena de setembro. Às 11h45, o Tesouro promove leilão de NTN-B e LFT.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa, às 10h, na abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com representantes da Fitch Ratings.
Ontem, o ministro se encontrou com representantes da S&P e da Moody’s.
Ontem, o dólar fechou em alta discreta de 0,25%, a R$ 5,5344, e o Ibovespa em baixa de 0,38%, aos 130.568 pontos, com temores sobre a situação fiscal prevalecendo e Petrobras e Vale contribuindo para limitar as perdas.
O equilíbrio nas contas públicas segue em pauta, com os investidores reagindo negativamente ao último relatório bimestral de receitas e despesas do governo.
EMPRESAS
A Raízen fará emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures para a construção de fábricas de produção de etanol de segunda geração (E2G). A operação será coordenada pelo Itaú BBA (líder), BTG Pactual e XP Investimentos.
A Rede D’Or vai pagar R$ 350 milhões em juros sobre capital próprio. A distribuição será feita em 4 de outubro, com base na posição acionária de 26 de setembro.
O conselho da Paranapanema aprovou aumento de capital de até R$ 1 bilhão mediante emissão privada de ações.
A JBS aprova programa de recompra de 10% de suas ações, em meio a melhora da geração de caixa vista ao longo do primeiro semestre.
A Cielo aprovou em AGE resgate compulsório de ações em circulação remanescentes da OPA.
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*Com informações de sites e agências de notícias.