
🌎INTERNACIONAL
Os mercados globais operam sem direção única à espera do PIB dos Estados Unidos e de discursos de membros do Fed. Na Ásia, o Nikkei avançou 0,28% e o Shanghai Composite ficou estável (-0,01%), enquanto o Hang Seng recuou 0,13%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 cai 0,52%. Nos EUA, os futuros do S&P 500 e da Nasdaq recuam 0,03% e 0,08%, respectivamente.
•S&P 500 Futuro -0,1%
•FTSE 100 -0,3%
•CAC 40 -0,5%
•Nikkei 225 +0,3%
•Hang Seng -0,1%
•Shanghai SE Comp. estável
•MSCI World estável
•MSCI EM -0,5%
•Petróleo WTI -0,6% a US$ 64,57 barril
•Petróleo Brent -0,3% a US$ 69,08 barril
•Futuro do minério em Singapura -0,2% a US$ 106
•Bitcoin -1,6% a US$ 111791,13
A agenda econômica volta a pautar o mercado nesta quinta-feira, após dias mais tranquilos de indicadores. Nos Estados Unidos, os dados mais aguardados são a revisão final do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e os pedidos semanais de seguro-desemprego, indicador importante para avaliar a força do mercado de trabalho americano.
Além disso, estão previstos os discursos sobre política monetária de sete dirigentes do Federal Reserve (Fed), que têm acompanhado Jerome Powell em suas preocupações sobre inflação.
Ontem, Mary Daly, do Fed de São Francisco, disse que mais cortes de juros provavelmente serão necessários, mas que devem ser implementados com cautela.
Os investidores também acompanham com apreensão a possibilidade de uma paralização do governo dos Estados Unidos diante do impasse em torno dos projetos de lei para financiar as agências federais no novo ano fiscal. O Congresso americano tem até o fim deste mês para evitar o “shutdown”.
O presidente da Argentina, Javier Milei, encontrou-se ontem com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, para discutir sobre o plano econômico para resgatar o país.
Os preços do petróleo recuam, após maior valorização desde julho. O contrato do WTI cai 0,62%, a US$ 64,59 o barril e o Brent perde 0,50%, a US$ 68,98 o barril. Já o futuro do minério, em Singapura, cai 0,2%, a US$ 106.
🇧🇷BRASIL
Na agenda local, o destaque é o IPCA-15 de setembro, considerado uma prévia da inflação oficial, previsto para as 9h. A projeção do BTG Pactual é de alta de 0,54%, na comparação mensal.
Antes disso, o Banco Central (BC) divulga o Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre, documento que traz uma visão detalhada sobre juros, crédito e inflação. Às 11h, o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, comenta o relatório.
Em evento na ONU ontem, o presidente Lula sinalizou que aceita levar a questão da exploração de minerais críticos e terras raras à mesa de negociação com Donald Trump, em encontro previsto para a semana que vem.
O político brasileiro também suavizou o tom em relação a Trump, afirmando que as decisões dos Estados Unidos em relação ao Brasil foram baseadas em informações erradas sobre o país.
Ainda sobre as tarifas impostas por Trump ao Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que empresas brasileiras podem não resistir financeiramente sem a redução da sobretaxa imposta a produtos nacionais.
A Câmara aprovou um projeto de lei complementar que retira algumas despesas temporárias com saúde e educação do cálculo da meta fiscal e do piso constitucional.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um projeto que reajusta a tabela do Imposto de Renda e prevê tributação sobre lucros e dividendos.
Após subir quase 1% com a aproximação de Trump e Lula, o Ibovespa fechou praticamente estável, subindo 0,05%, aos146.492 pontos. Já o dólar teve valorização de 0,90%, a R$ 5,3268.
🏢EMPRESAS
O Assaí decidiu processar o grupo Casino e solicitar o bloqueio de todas as ações do GPA depois que foi notificado que seria responsabilizados por contingências fiscais.
A Movida informou que vai emitir R$ 1 bilhão em debêntures.
Assista ao Morning Call completo clicando aqui.
*Com informações de sites e agências de notícias