
🌎INTERNACIONAL
As bolsas globais operam, na maior parte, em alta, nesta quinta-feira em um dia com indicadores econômicos importantes e sem novos desdobramentos no campo geopolítico. À espera do PIB nos Estados Unidos, o S&P 500 futuro sobe 0,22%, o Nasdaq futuro avança 0,51%. Na Ásia, o Nikkei fechou com alta de 1,6%, o Shanghai recuou 0,22% %. O dólar atinge a mínima de três anos, após Trump dizer que estuda antecipar a troca do comando do Fed.
· S&P 500 Futuro +0,4%
· FTSE 100 +0,4%
· CAC 40 +0,3%
· Nikkei 225 +1,6%
· Hang Seng -0,6%
· Shanghai SE Comp. -0,2%
· MSCI World +0,3%
· MSCI EM +0,4%
· Petróleo WTI +0,2% a US$ 65,05 barril
· Petróleo Brent +0,3% a US$ 67,86 barril
· Futuro do minério em Singapura +0,8% a US$ 93,5
· Bitcoin -0,4% a US$ 107376,56
Os investidores monitoram hoje os indicadores dos Estados Unidos, com destaque para a leitura final do PIB do primeiro trimestre. A previsão do mercado é de queda de 0,2%. O Departamento do Comércio americano também divulga a balança comercial de bens e encomendas de bens duráveis de maio.
No Oriente Médio, a percepção é de uma pausa na guerra, após Irã e Israel confirmarem que não houve mais ataques na quarta-feira. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse, em entrevista coletiva, que a guerra acabou e que o país conversaria com o Irã sobre o programa nuclear na semana que vem. O Pentágono realizará uma entrevista coletiva hoje, as 8h, para falar sobre os resultados de seus ataques ao Irã.
Trump continua a chamar atenção também com seus comentários sobre políticas monetária e comercial. Segundo o “Wall Street Journal”, o presidente voltou a responsabilizar Jerome Powell pelos custos econômicos dos altos níveis das taxas de juros do país e disse que estuda antecipar a indicação do próximo dirigente do Fed.
Além disso, Trump afirmou que poderá dobrar as tarifas para a Espanha após o país não ter aceitado a meta de gastos da Otan. Líderes da União Europeia se reúnem para decidir se vão aceitar o acordo comercial proposto pelos Estados Unidos.
No noticiário corporativo, as ações da Nvidia batem recorde ontem e a empresa volta a ser a mais valiosa do mundo.
Após cair mais de 10%, o petróleo opera em alta nesta quinta-feira, reagindo à queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos. O WTI sobe 0,2%, a US$ 65,05 o barril e o Brent avança 0,3% a US$ 67,86 . O futuro do minério de ferro cai 0,8% em Singapura, a US$.
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No cenário local, as preocupações fiscais voltam a pautar o mercado. O Senado aprovou, na noite de ontem, o decreto legislativo que derruba o aumento do IOF, seguindo a decisão tomada pela Câmara mais cedo. A medida obriga agora a equipe econômica a buscar alternativas para compensar uma perda de arrecadação estimada em R$ 10 bilhões este ano.
Ontem também, a Câmara aprovou a MP que trata do empréstimo consignado para trabalhadores do setor privado. O texto permite que empréstimos consignados sejam feitos também em plataformas digitais.
Na agenda do dia, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e o diretor de política econômica, Diogo Guillen, participam de entrevista coletiva sobre o Relatório de Política Monetária e às 9h30, o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúnem para discutir o Plano Safra.
O IBGE divulga, às 9h, o IPCA-15 de junho. O BTG Pactual espera uma alta anual de 0,28%. A FGV informa a sondagem da indústria de transformação de junho e a Receia Federal reporta a arrecadação de maio.
Ontem, o Ibovespa recuou 1,02%, aos 135.767 pontos, diante da cautela com o cenário fiscal e pressionado pelas ações da Vale. Já o dólar subiu 0,63%, a R$ 5,55.
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A Qualicorp pagará R$ 1,56 milhão em dividendos.
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*Com informações de sites e agências de notícias