INTERNACIONAL
As ações nos primeiros dias de mandato do presidente dos EUA, Donald Trump, seguem no radar do mercado global nesta segunda-feira (27). No domingo (26), Trump impôs uma tarifa de 25% para a Colômbia como uma forma de punir o país por não aceitar a deportação de imigrantes colombianos. Ao mesmo tempo, os investidores aguardam as taxas de importação dos Estados Unidos para México e Canadá. Além disso, o mercado espera a decisão do Federal Reserve (Fed) para a taxa de juros na quarta-feira (29) e do Banco Central Europeu na quinta-feira (30). Já na China, devido ao feriado de Ano Novo Lunar, não haverá negociações a partir de amanhã. O S&P 500 futuro recua 2,4%, Stoxx Europe opera com baixa de 0,7%, o Nikkei recua 0,9% e o Shanghai tem ligeira queda de 0,1%.
S&P 500 Futuro -2,4%
STOXX 600 -0,7%
FTSE 100 -0,2%
Nikkei 225 -0,9%
Shanghai SE Comp. -0,1%
MSCI EM -0,3%
Dollar Index -0,1%
Yield 10 anos -9,9bps a 4,5222%
Petróleo WTI +0,5% a US$ 75 barril
Futuro do minério em Singapura -0,8% a US$ 104,05
Bitcoin -5,5% a US$ 98787,38
O presidente norte-americano anunciou, ontem, a imposição de tarifas de importação a produtos colombianos após o presidente daquele país, Gustavo Petro, ter se recusado a receber dois aviões com imigrantes deportados dos EUA. Além de declarar a taxação de 25%, os vistos para Petro, aliados políticos e familiares foram suspensos e serão tomadas sanções bancárias e financeiras.
Em meio a esse cenário, na quarta-feira, às 16hs, o Fed irá anunciar a decisão sobre os juros nos EUA. A previsão do mercado é que a taxa fique inalterada..
Ainda nos Estados Unidos, os investidores aguardam os resultados dos balanços das empresas, com destaque para Microsoft, da Meta e da Tesla, na quarta, e da Apple, na quinta.
Hoje, serão revelados os números da AT&T (antes da abertura do pregão) e da Western Alliance (depois do fechamento).
Na Europa, as Bolsas abriram em baixa nesta segunda-feira, à espera da decisão de juros do BCE na quinta-feira, às 10h15 e das divulgações de balanços ao longo da semana, tais como da Deutsche Bank, da Shell, da ASML e da LVMH. A Bolsa de Londres (FTSE 100) recuava 0,2% por volta das 7h30.
Com feriados na Coreia e em Taiwan e na véspera do recesso chinês, as Bolsas Asiáticas fecharam a sessão de forma mista. A Bolsa de Tóquio (Nikkei) recuou 0,9%, já a de Hong Kong (Hang Seng) subiu 0,6%.
O petróleo sobe nesta segunda, com o WTI a US$ 75 o barril e o brent a US$ 77,84, em meio às declarações de Trump de que irá pedir à Arábia Saudita e à Opep que reduzam os preços da commodity. O futuro do minério de ferro opera com queda de 0,8% em Singapura, a US$ 104,05 a tonelada, com negociações entre EUA e China mais favoráveis para o país asiático.
O Bitcoin apresenta queda de 5,5%, a US$ 98,7 mil.
BRASIL
Nesta semana, as atenções estão voltadas para a decisão dos juros brasileiros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), na quarta-feira. Será a primeira reunião com Gabriel Galípolo no comando.
Com a agenda mais esvaziada hoje, os destaques do dia são a divulgação do Relatório Focus, com previsões do PIB, inflação, juros e câmbio, e a divulgação dos dados de crédito, referente a dezembro, pela autoridade monetária. O anúncio do Focus será às 8h25 e do crédito logo em seguida, às 8h30.
Em Brasília, o presidente Lula se encontra com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, às 15h. Participarão do encontro os ministros das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa. Os rumores são de que discutirão um possível reajuste dos preços dos combustíveis. Também há expectativa do mercado de que o conselho da estatal marque uma reunião nesta quarta para discutir esse tema.
O dólar fechou em queda de 0,13%, aos R$ 5,91, na sexta-feira, com o tom mais ameno de Trump sobre as taxas de importação para a China. Já o Ibovespa encerrou dentro da estabilidade, (-0,03%), aos 122.446 pontos, com Petrobras (-0,52%), Prio (-0,8%) e Brava (-0,96%) puxando o resultado. Na semana, o índice subiu 0,08%.
EMPRESAS20708:09
Herdeiros do falecido empresário Abílio Diniz decidem vender suas participações no Carrefour e no Carrefour Brasil, revela a coluna de Lauro Jardim, no O Globo. A família detém 9,23% da empresa global, o equivalente a US$ 800 milhões, e 10,2%, da varejista aqui no Brasil.
A Eletrobras convoca assembleia para o dia 26 de fevereiro e discutirá o aumento do número de membros do conselho, dos atuais nove para dez pessoas.
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*Com informações de sites e agências de notícias.