🌏INTERNACIONAL
As bolsas globais iniciam o último pregão de novembro em tom misto, em um dia marcado pela baixa liquidez devido ao pregão reduzido nos Estados Unidos. Na Ásia, o Nikkei subiu 0,2% enquanto o Hang Seng caiu 0,34% e o Shanghai Composite avançou 0,34%. Na Europa, o Euro Stoxx 50 registra queda moderada de 0,17%.
O Bitcoin sobe 0,2%, cotado a US$ 91.587.
S&P 500 Futuro +0,1%
FTSE 100 +0,2%
CAC 40 +0,1%
Nikkei 225 +0,2%
Hang Seng -0,3%
Shanghai SE Comp. +0,3%
MSCI World estável
MSCI EM -0,4%
Petróleo WTI +0,7% a US$ 59,08 barril
Petróleo Brent +0,3% a US$ 63,52 barril
Futuro do minério em Singapura -1,3% a US$ 102,05
Bitcoin +0,2% a US$ 91587,63
Chama atenção um problema na Chicago Mercantile Exchange (CME), maior bolsa de derivativos do mundo, que interrompeu suas negociações eletrônicas após um problema de resfriamento em um dos seus data centers.
As negociações nos Estados Unidos ficaram paradas ontem devido ao feriado de Ação de Graças, e serão retomadas hoje em um pregão mais curto. Com isso, não há indicadores relevantes previstos para hoje no mercado americano.
O presidente Donald Trump voltou a escalar sua política migratória após o assassinato de um integrante da Guarda Nacional próximo à Casa Branca, prometendo pausar permanentemente a migração de todos os “países do Terceiro Mundo” e revisar casos aprovados durante o governo Biden.
Na Europa, destaque para os dados de vendas do varejo na Alemanha, que caíram 0,3% em outubro ante o mês anterior, contrariando as expectativas do mercado de crescimento de 0,2%.
A ata do Banco Central Europeu divulgada ontem sobre a reunião de outubro reforçou que as autoridades não tinham pressa para reduzir juros novamente no curto prazo e a possibilidade de que novos cortes poderiam não ser necessários. O documento reiterou que o nível atual das taxas deve ser visto como suficientemente robusto para absorver choques.
Dados econômicos no Japão mostraram que o núcleo da inflação de Tóquio permaneceu elevado em novembro, em 2,8% em comparação ao ano anterior, acima da meta de 2% do BOJ, com novas altas expressivas em itens alimentícios.
Os preços do petróleo operam em alta. O WTI sobe 0,7% a US$ 59,08 o barril e o Brent avança 0,3%, a US$ 63,52.
🇧🇷BRASIL
Na agenda doméstica, destaque para PNAD Contínua, com a taxa de desemprego no Brasil referente a outubro, que deve subir para 5,7%, ante uma taxa anterior de 5,6%. Também será divulgado o resultado primário do setor público, que deve mostrar superávit orçamentário de R$ 34,6 bilhões.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá hoje uma audiência com o presidente-executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Pablo Cesário, às 10h.
Galípolo disse ontem que o Banco Central vai colocar a Selic no nível necessário, pelo tempo necessário, para que a inflação convirja à meta de 3%. Segundo ele, o cenário de inflação caminha na direção que o BC gostaria, mas não tão rapidamente quanto a instituição gostaria.
Em um dia de liquidez reduzida, o Ibovespa teve um pregão volátil e bateu um novo recorde histórico ontem, atingindo 158.864. O índice fechou em leve queda de 0,12%, aos 158.360 pontos. O dólar avançou ontem 0,32%, cotado a R$ 5,35.
🏢EMPRESAS
No mercado corporativo, destaque para a Petrobras, que divulgou o seu plano estratégico para 2026 a 2030. A empresa deve investir US$ 109 bilhões no período, montante menor que os US$ 111 bilhões previstos anteriormente para 2025 a 2029. A redução reflete o preço mais baixo do barril de petróleo no mercado internacional. A Petrobras previu ainda distribuir ao menos US$ 45 bilhões em dividendos regulares.
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*Com informações de sites e agências de notícias