INTERNACIONAL
Bolsas no exterior operam no positivo, após Donald Trump indicar o gestor de fundos de hedge, Scott Bessent, como secretário do Tesouro e em semana com dados de inflação. A semana também será mais curta com feriado de Ação de Graças na quinta-feira, com mercados fechados, e pregão reduzido na sexta-feira com a Black Friday. O S&P 500 futuro sobe 0,5%, Stoxx Europe avança 0,1%, o Nikkei fechou em alta de 1,3% e o Shanghai caiu 0,1%.
• S&P 500 Futuro +0,5%
• STOXX 600 +0,1%
• FTSE 100 +0,3%
• Nikkei 225 +1,3%
• Shanghai SE Comp. -0,1%
• MSCI EM +0,6%
• Dollar Index -0,5%
• Yield 10 anos -5,9bps a 4,3414%
• Petróleo WTI -0,5% a US$ 70,85 barril
• Futuro do minério em Singapura +2,1% a US$ 102,65
• Bitcoin +1,4% a US$ 98401,44
Bessent dirige o fundo de hedge macro Key Square e indicou que apoiará os planos de corte de tarifas e impostos de Trump, segundo notícias. A nomeação aliviou as preocupações sobre as políticas protecionistas do novo presidente, que ameaçavam elevar a inflação, piorar as tensões comerciais e amplificar a volatilidade, publicou a Bloomberg.
A agenda de hoje está tranquila no exterior, mas acelera amanhã com ata do FOMC e PCE de outubro dos EUA na quarta-feira (27). A véspera do feriado de Ação de Graças também terá ISM de novembro, estoques semanais de petróleo e segunda leitura do PIB dos EUA do 3T24. Na sexta-feira (29) tem CPI do Reino Unido.
Yamandú Orsi foi eleito presidente do Uruguai e a esquerda voltará ao poder após cinco anos de governo de centro-direita.
O petróleo opera em queda, com o WTI a US$ 70,8 o barril e o brent a US$ 74,9, com a defesa de aumento da produção dos EUA pelo escolhido para secretário do Tesouro e declaração de Israel de que pode estar perto de um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano. O futuro do minério de ferro sobe 2% em Singapura, a US$ 102,65 a tonelada, com desvalorização global do dólar, que favorece preço das commodities.
O Bitcoin tem alta de mais de 1%, a US$ 98,4 mil, ainda na expectativa de medidas favoráveis ao setor de criptoativos com a vitória de Trump nos EUA.
BRASIL
A última semana de novembro começa com o tradicional Boletim Focus, com projeções para Selic, câmbio, inflação e PIB, e dados do setor externo de outubro, às 8h30. No entanto, o foco do mercado está no pacote fiscal. O presidente Lula participa de reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), às 10h, para discutir o pacote de corte de gastos, e, às 15h, tem reunião com ministros, incluindo o da Fazenda, Casa Civil, Defesa, Educação, Saúde, entre outros.
Ao longo da semana, agenda tem como destaques o IPCA-15 de novembro na terça-feira (26), Caged na quinta-feira (28) e Pnad contínua na sexta-feira (29).
O dólar subiu 0,1% na sexta-feira, a R$ 5,81, e o Ibovespa valorizou 1,74%, aos 129.126 pontos, com destaque para a forte alta dos papéis da Petrobras. No acumulado da semana, o dólar subiu 0,4% e o Ibovespa avançou 1%.
EMPRESAS
A Petrobras está em negociações com a Raízen, Inpasa e a britânica BP para uma potencial parceria no segmento de etanol, segundo a Reuters. No plano estratégico de 2025 a 2029, a Petrobras anunciou investimentos de US$ 2,2 bilhões na produção de etanol. Segundo a Bloomberg, a Raízen avalia trazer sócio para etanol e vender Oxxo.
Os principais fornecedores de carne brasileiros suspenderam o fornecimento ao Carrefour no Brasil, em resposta ao anúncio do presidente mundial da empresa de que a rede não vai fornecer carne produzida em países do Mercosul na França, segundo a Folha e a Reuters. O Carrefour Brasil, contudo, negou que haja desabastecimento das lojas no momento.
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*Com informações de sites e agências de notícias.