INTERNACIONAL
O FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), manteve as taxas de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado. Durante a coletiva, o presidente do Fed, Jerome Powell, reafirmou que o FOMC não está inclinado a aumentar as taxas e aguarda dados que permitam maior confiança antes de considerar cortes de juros. A projeção do BTG Pactual é de início do ciclo de cortes em setembro. O S&P 500 futuro sobe 0,6%, Stoxx Europe cai 0,1% e o Nikkei -0,1%. Na China, mercados fechados até a próxima segunda-feira em função do feriado.
• S&P 500 Futuro +0,6%
• STOXX 600 -0,1%
• FTSE 100 +0,3%
• Nikkei 225 -0,1%
• Hang Seng +2,5%
• MSCI EM +0,4%
• Dollar Index -0,4%
• Yield 10 anos -1,4bps a 4,614%
• Petróleo WTI +0,6% a US$ 79,48 barril
• Futuro do minério em Singapura +1,7% a US$ 117,45
• Bitcoin +0,7% a US$ 57690,58
Também nos EUA, o relatório ADP mostrou ontem que foram criados 192 mil postos de trabalho em abril, acima do esperado pelo mercado de 183 mil. Hoje, tem pedidos semanais de seguro-desemprego, balança comercial de março e dados de produtividade e custo do trabalhados. Todos os dados serão divulgados às 9h30. No corporativo, o balanço da Apple será divulgado hoje.
Na zona do euro, o PMI industrial caiu para 45,7 em abril, de 46,1 em março e 45,6 projetado pelo mercado.
O petróleo opera em alta, com o WTI a US$ 79,5 o barril e o brent a US$ 84,2. O futuro do minério de ferro tem alta de 1,7% em Singapura, a US$ 117,45 a tonelada. Desde o final de março, o minério de ferro sobe 20%, mas ainda recua 16% no ano, segundo a Bloomberg.
O bitcoin tem alta de 0,7%, a US$ 57,7 mil.
BRASIL
Na volta do feriado, mercado brasileiro tende a repercutir decisão do FOMC de ontem e alteração pela Moody´s da perspectiva de rating do Brasil de estável para positiva. Segundo a agência de classificação de risco, um crescimento mais forte do PIB e um progresso contínuo, embora gradual, da consolidação fiscal podem ajudar a estabilizar a dívida pública brasileira.
O EWZ, principal ETF brasileiro negociado em NY, teve alta de 0,39% ontem. Na terça-feira, o dólar subiu 1,5%, a R$ 5,19, e o Ibovespa recuou 1,12%, aos 125.924 pontos. Em abril, o dólar acumulou uma valorização de 3,5% e o Ibovespa um recuo de 1,7%.
Na agenda de hoje, nota sobre setor externo de março, às 8h30, e PMI industrial do Brasil, às 10h. O Tesouro faz leilão de LTNs e NTN-Fs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, às 14h.
O presidente Lula sancionou o reajuste da tabela do Imposto de Renda, que amplia a faixa de isenção para quem ganha até dois salários-mínimos (R$ 2.824). O Senado aprovou na terça-feira projeto que estabelece o teto de R$ 15 bilhões para os incentivos fiscais do setor de eventos, o Perse.
EMPRESAS
O Research do BTG Pactual divulgou hoje as carteiras recomendadas para maio: Ações (10SIM), small caps, dividendos, Fundos Imobiliários e BDRs. Na 10SIM, as novidades são Suzano (SUZB3) e Ambev (ABEV3).
O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 4,2 bilhões no 1T24, queda de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para hoje, estão previstos os resultados da WEG, AES Brasil, Gerdau, Iguatemi, CCR e Marcopolo.
A CSN fechou acordo para negociar com exclusividade a compra das operações da InterCement no Brasil e Argentina, publico o Valor. O grupo Casas Bahia foi excluído da terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa. A Câmara de SP deve votar hoje, em segundo turno, projeto de privatização da Sabesp. A Rede D´Or fará emissão de R$ 2 bilhões em debêntures.
A Vale definirá uma empresa para seleção de executivos (headhunter) até 30 de junho e lista tríplice para a presidência até 30 de setembro. O atual presidente, Eduardo Bartolomeu, não seguirá no cargo e apoiará a Vale como consultor até o fim de 2025, segundo comunicado da empresa.
*Com informações de sites e agências de notícias.